O grupo de Toledo vai estrear-se em Portugal com datas em Fevereiro no Carpe Diem, em Santo Tirso (14 Fevereiro) e Maus Hábitos, no Porto (15 Fevereiro). Chegam já com o seu novo trabalho 'Haciendo Amigos' editado pelo selo alemão Soundflat, gravado, misturado e produzido como sempre no Circo Perroti, em Gijon. A banda está hoje formada por Diego Pérez (voz e guitarra), Juanjo Crespo (baixo), Rafael Quinto (Guitarra-fuzz), Oscar Santos (bateria) e Julia Lozano (farfisa). Depois dos brilhantes 'Ni Rastro de Polvo' com que se lançaram na cena garageira, 'Mil Puñaladas' e o single 'Malmete/Dientes' este é o quarto capítulo do seu ainda curto trajecto. De Portugal para o mundo, pretendem voltar a girar pela Europa. A força dos seus concertos, carregados de 'garaje, punk, mucho fuzz, farfisa, guitarras canallas, macarrismo' já os levou a actuações na Alemanha, Bélgica e Holanda.
Aclamados por um fuzz demencial que aplicam nas suas actuações, Las Aspiradoras são um super combo Toledano-Manchego formados no início de 2009 com o único objetivo de perverter qualquer cenário que se preste ao seu espectáculo com um som garage punk dos sessentas como bandeira. Os seus cinco membros embarcam numa espiral de hedonismo e destruição a todo aquele que se acerca dos seus concertos. A formação está hoje reconvertida mas Las Aspiradoras continuam a desatar os seus instintos mais primitivos junto de quem decide seguir os seus passos. Dementes, eléctricos e pungentes.
Aqui fica uma entrevista rápida ao Tasco do Garage que serve para abrir o apetite:
1) Quem vos ouve percebe que estão num caminho muito idêntico aos Wau y Los Arrrghs, incendiando os palcos com um garage demencial. Este é um grupo que funciona de referência na vossa mente pelo que se conhece de garage espanhol?
Wau y los Arrrghs são uma referência de Garage a nível mundial, são amigos e apreciámos muito a direcção que tomaram com o seu novo trabalho, mas a verdade é que viemos a tomar caminhos diferentes. Eles editaram um LP mais melódico, sem perderem a sua essência de garage, e da nossa parte houve um atrevimento com uma vertente mais punk.
2) Como é que vocês desejam apresentar o novo trabalho, que acabam de produzir?
É uma bomba relógio, dez pedaços de garage punk em maiúsculas, canções trepidantes, riffs incisivos e uma lírica sarcástica. 'No dejamos títere con cabeza'
3) Quais são afinal os grupos que mais vos enchem as medidas?
Cada um dentro da banda tem os seus próprios gostos. Mas dos grupos actuais que estão a fazer música interessante podemos destacar os Acid Baby Jesus, The Ripe, Wau y los Arrrghs!, Dead Rabbits, The See See, The Legs, The Youth, Hollywood Sinners, Imperial Surferes, Phantom Keys, Fogbound e muitos mais.
17 de janeiro de 2014
16 de janeiro de 2014
Mish Mash de volta ao Armazém do Chá
Pedro Tenreiro, consagrado dj da cidade do Porto, um amante do vinil, um raro coleccionador, englobando o distinto elenco dos Sete Magníficos, é autor das festas Mish Mash no Armazém do Chá. Este sábado está prometida nova jornada de requinte. O Mish Mash foca-se na era em que as Jukebox eram rainhas.
O Rhythm & Blues, nas suas mais diversas formas, constitui o ponto de partida para uma noite onde se viaja pelo Rock’n’Roll, Northern Soul, Mod Jazz, Surf, Popcorn, Tittyshakers, num apanhado de temas quentes que escaldam a pista e despertam amplas sensações. Ninguém pode ficar indiferente a um aconchego auditivo que transporta para uma atmosfera de clube com uma infindável coleção de singles, que aquecem o coração e agitam os corpos.
7 de janeiro de 2014
Big Sur Sessions apresentam Dirty Coal Train e Música em Pó
O Carpe Diem, em Santo Tirso, será esta sexta-feira cenário de festividades altamente recomendáveis a ouvidos atentos e a melómanos convictos. A organização volta a pertencer ao projeto Big Sur Sessions, que tão bem trabalha e insiste na fomentação de bons hábitos culturais pelo concelho, arquitetando concertos arrojados e outras iniciativas louváveis. Esta sexta-feira é uma combinação de atos, exaltando-se o bom gosto de Nuno Rabino e companhia. Aprecie-se o novo documentário de Eduardo Morais «Música em Pó», que junta na tela os maiores coleccionadores de vinil em Portugal, sem se preocupar com estilos, já que um coleccionador é sempre um amante de raridades e alguém que estima pérolas variadas de todas as décadas. Seguidamente ao documentário, haverá concerto dos lisboetas The Dirty Coal Train e uma promessa de garage sujo desenfreado. Uma banda que esteve recentemente no Porto a apresentar o novo álbum no Armazém do Chá com selo da Groovie Records. Terminado isto, a música será sempre de categoria maior e rotação ímpar a cargo do excelentíssimo Nunchuck, nome artístico de Eduardo Morais, lá está o realizador de Música em Pó, distinto sucessor de Meio Metro de Pedra.
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