Os Parkinsons vão estar este sábado no Armazém do Chá, no Porto, culminando uma semana de estrada, que os levará também a Lisboa e Castelo Branco. Afonso Pinto (voz), Victor Torpedo (guitarra), Pedro Chau (baixo) e Caló (bateria) devoram o palco com a intensidade de uma corrida de Fórmula 1 e espalham um caos apaixonante, percorrendo cada tema com uma cumplicidade plena com o público, granjeando fãs absolutamente efusivos no acompanhamento de cada música. Portugal deve-lhes uma resposta à altura do reconhecimento inigualável que ostentam por Inglaterra, onde foram reis, e ainda o são, sempre que se juntam para incendiar o Dirty Water Club, onde precisamente regressam já no próximo 9 de Maio, antes de uma incursão à Noruega. Desde que se voltaram a reunir, os Parkinsons readquiriram o bichinho dos concertos com aquela febre genuína por uma ação infame e catártica em palco, sendo esta nova data no Porto uma lufada de ar fresco na monotonia reinante. Punk em estado puro, suor em estado bruto e a sensação de uma epifania assombrosa. O álbum Back to Life (2012) e o um single recentemente gravado com as músicas 'City of Nothing' e 'Some Fun' servem de mote para sentir o pulsar furioso e inquieto daqueles que um dia, na sua maioria, foram os Tedio Boys. A noite de Parkinsons no Porto será antecedida de uma atuação dos Eskizofrénicos.
22 de abril de 2014
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