O Filminho vai conhecer a terceira edição, tendo a primeira sido experimental. O arranque do certame aconteceu este domingo (dia 19), através de uma gala de abertura com exibição de dois filmes, ambos em estreia: De Porta en Porta e Berberecho II, este do galego José Maria Bazarra. O Filminho é, assumidamente, a festa do cinema galego e português, sendo espaço privilegiado para apreciar novidades das duas cinematografias, entre animações, curtas-metragens e documentários. A esfera competitiva assenta no Cinema Minhoto e Grande Prémio. Em jeito de retrospectiva, em duas partes (25 e 26), será dado a conhecer o trajecto de Carlos Velo (1909-1988), director galego que já veio a falecer no México, país no qual manteve colaboração estreita com Luis Buñuel, um dos maiores génios cinematográficos do surrealismo. Sem fronteiras, o festival divide actos pelos dois lados do Minho. Cerveira olha e abraça Goián e Goián devolve a simpatia a Vila Nova Cerveira, estendendo as mãos para um longo e próspero convívio. A sedução passa por essa proximidade, contagiante, e desafiadora a espreitar a cumplicidade imensa que une galegos e portugues. O Auditório de Goián e o edifício antigo dos Bombeiros Voluntários de Cerveira vão apadrinhar cerca de trinta filmes, havendo outros motivos de interesse a somar ao cartaz. Uma oficina para crianças e o Fórum de Criadores são dois exemplos perfeitos do incentivo explícito ao desenvolvimento de projectos. A parte musical será defendida também com concerto sábado (25), por exemplo, de Vitor Coyote, consagradíssimo músico de Tui, que teve carreira brilhante nos oitentas ao liderar os Los Coyotes. Toda a programação disponível na página oficial do Filminho:
www.festivalfilminho.com/
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